quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Um ano novo de Amor e perseverança!

Natal, tempo de relembrar o fato mais marcante para a humanidade, e também é tempo de reafirmar as nossas convicções, ainda no que é bom e nas boas expectativas; tempo de renovar mas também tempo de reafirmar os objetivos principalmente quando são pautados no amor; amor por tudo e por todos, amor pela vida completa.
Por isso o Movimento de Defesa da Serra do Rola-Moça Sempre Viva, vem desejar a cada participante, a cada colaborador e a cada simpatizante o mais sincero voto de um Feliz Natal e um ano novo de Amor, paz e perseverança a todos! FELIZ 2011!

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MINERAÇÃO POLUENTE. VOCÊ SABE O QUE É?

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Em defesa das Serras.

O principal produto de exportação em Minas Gerais é o minério de ferro, seguido de outros minerais. Onde há minério, há água. A formação geológica determina o consórcio entre água e ferro, as esponjas de hematitas e itabiritos retém a água. Assim o quadrilátero ferrifero é na verdade um quadrilatero aquifero .
Mineradoras vêm deixando um rastro de destruição em M.G, a água fonte e princípio de vida esta minguando a cada dia. Além do quadrilatero aquifero as mineradoras estão devastando o meio ambiente e causando estragos sociais consideraveis em pessoas destes municipios minerarios como por exemplo: Zona da Mata, Tres Marias, Vazante, Vale do Jequitinhonha, Barão de Cocais, Rio Acima, além de Itabira já toda corcomida pela Vale.
As mineradoras arrancam o coração, os pulmoes e tudo o que podem e o que não podem das montanhas de MG, e numa voracidade avasaladora vão sugando como vampiros o minério que a criação demorou milhões de anos . Estão transformando as nossas Serras em AUTDOOR'S.
Nossa montanhs estão como um dente cariado, os mananciais comprletamente mortos, os corregos e rios poluidos e os recursos das gerações futuras comprometidos.

sábado, 6 de março de 2010

Afetados pela Vale realizam encontro mundial

Representantes sociais e sindicais do Canadá, Chile, Argentina, Guatemala, Peru e Moçambique realizam entre os dias 12 a 15 de abril, no Rio de Janeiro, o 1º Encontro de Populações, Comunidades, Trabalhadores e Trabalhadoras afetados pela política agressiva e predatória da companhia Vale - antiga Vale do Rio Doce.A mineração é uma atividade extrativa que fomenta diversos impactos ambientais e sociais nas comunidades onde os projetos são instalados. Várias modalidades de assédio, saúde, violação de direitos, demissões arbitrárias e danos ao meio ambiente estão entre os pontos de pauta da reunião. A seguir, leia a íntegra da convocatória para o encontro e entenda os motivos que levaram comunidades de diferentes regiões do globo a se unirem contra a companhia.A convocatória foi publicada pelo sítio do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), 22-02-2010.Eis a convocatória.Encontro Mundial dos afetados pela ValeNós, organizações e movimentos sociais e sindicais do Brasil, convocamos e convidamos organizações sociais e sindicais do Canadá, Chile, Argentina, Guatemala, Peru e Moçambique para o I Encontro de Populações, Comunidades, Trabalhadores e Trabalhadoras afetados pela política agressiva e predatória da companhia Vale do Rio Doce, em abril de 2010 no Rio de Janeiro.A Vale, dona que quase todo o minério de ferro do solo brasileiro, é hoje uma empresa transnacional, que opera nos cinco continentes, 14a companhia do mundo em valor de mercado, explorando os bens naturais, as águas e solo, precarizando a força de trabalho dos povos em todo o mundo.Ela foi uma empresa estatal até 1997, quando foi privatizada de maneira fraudulenta pelo governo Fernando Henrique Cardoso a um valor sub-avaliado de R$ 3,4 bilhões de dólares. Desde então gerou lucro de 49 bilhões de dólares, e distribuiu a seus acionistas 13 bilhões de dólares, êxitos que obtém às custas da exploração dos bens naturais, das águas e solo e pela precarização da força de trabalho dos povos nos países que explora.A propaganda da Vale nos lembra todos os dias que ela é brasileira e que trabalha com paixão para promover o desenvolvimento sustentável do Brasil e para garantir um futuro para nossas crianças. Utiliza em suas propagandas a imagem de brasileiros ilustres e artistas famosos. Em 2008, a Vale gastou R$ 178,8 milhões em propaganda (Ibope Monitor).As bonitas imagens omitem a face oculta da empresa, construindo no imaginário do brasileiro comum a imagem de uma Vale patriota e paternal. Não é isso, contudo, o que pensam as pessoas que vivem nos territórios explorados pela Vale, seja no Brasil ou nos outros países em que a companhia está presente. Os trabalhadores e as comunidades afetadas, no entanto, não têm o poder e o dinheiro da Vale para ocupar a mídia brasileira e mundial com as suas opiniões e relatos sobre a influência da empresa sobre suas vidasA exploração de minério e outras atividades da cadeia de siderurgia têm causado sérios impactos sobre o meio ambiente e a vida das pessoas. A poluição das águas com produtos químicos, a intervenção direta na destruição de aqüíferos, a produção de enormes volumes de resíduos em suas atividades de mineração (657 milhões de toneladas por ano), a emissão de dióxido de carbono na atmosfera, o desvio de rios que antes atendiam comunidades inteiras para uso da companhia, o desmatamento de florestas e matas, a destruição de monumentos naturais tombados, a mineração em áreas de mananciais de abastecimento público, o impacto sobre as populações indígenas e tradicionais, a poeira de minério levantada em suas atividades, a desapropriação forçada de comunidades, rebaixamento do lençol freático, a associação da empresa com projetos industriais e energéticos que têm interferido na destruição da Amazônia e do Cerrado brasileiros, a eliminação de trechos ferroviários seculares em Minas Gerais , os acidentes nas minas e envolvendo trens da empresa, cuja vítima ou família não tem nenhuma assistência por parte da companhia tudo isso, ainda que não sejam mencionadas nas propagandas, são as marcas mais fortes da Vale nos territórios em que ela atua. A extração nociva de bens naturais, destruição dos patrimônios culturais, e os danos causados ao meio ambiente são, em alguns casos, irreparáveis, e produzem danos permanentes à vida.A despeito dos visíveis danos, suas atividades continuam respaldadas com investimentos e parcerias lucrativos. No Rio de Janeiro, por exemplo, com a associação da Vale com a Thyssen Krupp, através da TKCSA, está previsto um aumento de 12 vezes na emissão do poluente CO2 na cidade do Rio (O Globo, 5/11/09). Além disso, a Vale é uma das principais empresas consumidoras de energia, mas quase não paga por ela: a empresa paga menos de R$ 5,00 por 100kwh, enquanto a população em geral, assim como pequenos e médios comerciantes e indústrias, pagam mais de R$ 45,00kwh no Brasil.Seus trabalhadores sofrem com demissões sem justificativa, com ausência de medidas de segurança do trabalho e com pressões de diversas naturezas que, muitas vezes, levam-nos ao suicídio. Dois em 100 trabalhadores foram afastados por acidentes em 2008, 9 morreram. A cidade de Itabira (MG), onde nasceu a Vale, tem o maior índice de suicídios do Brasil. É também muito alta a terceirização do trabalho, que desresponsabiliza a companhia e precariza as relações de emprego (146 mil empregos, 83 mil são indiretos).A Vale tem usado a crise econômica mundial para pressionar os/as trabalhadores em todo o mundo, reduzir salários, aumentar a jornada de trabalho, demitir, e rebaixar direitos conquistados com anos de luta. A greve iniciada pelos trabalhadores e trabalhadoras canadenses desde junho de 2009 é um exemplo importante de luta e resistência contra a arrogância e a intransigência da empresa, e, ao mesmo tempo, de construção da nossa unidade internacional. A greve dos trabalhadores e trabalhadoras no Canadá conta com todo o nosso apoio e solidariedade ativa para garantir sua vitória!A Vale usa as mesmas táticas com as populações em todo o mundo. Ela pressiona, ameaça, coopta agentes públicos e locais, chegando até a fazer uso de milícias e forças militares para garantir seus investimentos. Em muitos lugares, a empresa financia campanhas eleitorais, zoneamentos ecológicos e planos diretores de municípios, numa completa inversão do princípio da gestão política e governamental soberana dos interesses públicos pela sociedade.Os cidadãos e cidadãs comuns também são atingidos, uma vez os recursos públicos gerados pelos seus impostos são repassados para a Vale pelo BNDES e outras agências estatais. Enquanto os impostos são altíssimos para a população comum, e também pequenas e medias empresas, grande corporações como a Vale recebem anos de isenção fiscal. Os serviços públicos para onde deveriam ser direcionados os impostos, como hospitais e escolas, continuam em péssimas condições. Assim, sua atuação aprofunda a dívida financeira, ecológica e social com as populações afetadas. Cada centavo de dinheiro público que é destinado à Vale poderia ser investido na criação de fontes de trabalho que não prejudicassem a vida no planeta.É com o objetivo de mudar este quadro que estamos organizando o encontro internacional dos afetados pela Vale. Nós iremos demonstrar com fatos concretos e estudos de caso o que realmente vem acontecendo à população que vive no entorno dos empreendimentos, e aos trabalhadores da Vale. Nosso objetivo é dar voz àquelas pessoas que sofrem diariamente com a atuação da mineradora, sejam comunidades próximas, desapropriadas ou áreas em que a empresa busca se instalar, sejam os trabalhadores e trabalhadoras da empresa.Além de expor o comportamento agressivo da Vale, nós também iremos trabalhar instrumentos e estratégias comuns para contestar seu poder absoluto e fortalecer os trabalhadores e comunidades atingidas. Estes instrumentos podem incluir acordos coletivos dos trabalhadores da Vale com demandas em comum, monitoramento independente do impacto ambiental, monitoramento independente dos contratos governamentais sobre impostos, royalties, entre outros.A articulação dos povos e movimentos nos diferentes países em que há exploração da mineradora é fundamental para fortalecer nossas lutas locais, nacionais e internacionais. Precisamos nos unir para construirmos juntos nossas estratégias, e pressionarmos nossos governos para que nossos direitos de vida, trabalho, terra, moradia, saúde, e de um ambiente justo e saudável sejam garantidos. E para que a Vale cumpra mundialmente com padrões ambientais, tecnológicos e trabalhistas elevados, e que respeite e não tente retroceder as legislações vigentes. Não vamos deixar que a Vale rebaixe nossos direitos conquistados e destrua nossas vidas!Os bens naturais e dos solos de cada país são patrimônio soberano dos povos, não dos acionistas nacionais e internacionais da Vale!O leilão de privatização da Vale foi ilegal. Nós exigimos a anulação deste leilão, como disseram cerca de 4 milhões de brasileiros no Plebiscito Popular sobre a privatização da Vale e a dívida pública realizado em 2007. Nós defendemos a devolução ao povo brasileiro dos direitos minerários não contabilizados na operação de venda, sua re-estatização e o seu controle pelos trabalhadores!Assim, convocamos as comunidades que atualmente sofrem com os grandes empreendimentos mineradores, a sociedade civil, os trabalhadores e trabalhadoras da Vale, movimentos e organizações sociais, pastorais sociais, estudantes e professores para participar da construção desse encontro, na expectativa de uma sociedade mais justa e ambientalmente equilibrada.http://www.ihu.unisinos.br/index.php?option=com_noticias&Itemid=18&task=detalhe&id=30067

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Quanto Vale a água da Vale

Pode parecer estranho mas é verdade, quanto você paga por 1 Litro d'água? ou até mesmo quanto você paga por mês em sua residência pela água que chega até você? R$ 50,00, R$ 70,00 ou até mesmo R$ 100,00; não sei qual é o seu caso mas concordamos com uma coisa, pagamos e muito bem pela água não é verdade?
Porém temos um consumo de quantos metros cúbicos? relativamente o consumo de uma residência com 4 pessoas é de 20 a 30 metros cúbicos por mês ou mais, bem mas o que importa é que nos temos visto casos onde há um gasto de cerca de 2000 metros cúbicos por dia ou mais; e na verdade não se paga nada por isto; e olha que a água que utilizam é água mineral da melhor qualidade, parece brincadeira mas tudo o que a Vale gasta com o consumo de água ela na verdade não paga nada; mas uma coisa ela faz bem acaba com os mananciais e é por isto que para a Vale a água não Vale nada pois para ela a água não tem valor algum.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Sondagens no Rola Moça?


Recentemente nos deparamos com a presença desse equipamento instalado na Serra do Rola Moça, nas dependências do Parque, o que nos alarmou muito. A reação foi imediata e teve o seguinte desenrolar:

28/01/2010;
Pedido de esclarecimento!

"Boa tarde Dr. Carlos Eduardo!

Vimos por meio desta solicitar informações referentes à sonda instalada dentro do P.E da Serra do Rola Moça. Como anteriormente foi informado ao senhor desde de outubro do ano passado foi instalada uma sonda dentro das dpendências do Parque e até então não haviamos tido nenhum esclarecimento, porém na semana passada obtivemos a informação de que a sonda pertencia a empresa VALE e que estava fazendo sondagem do lençol freático, e que este é um procedimento legal já que por lei a VALE é obrigada a fazer esta sondagem para determinar a quantidade e qualidade da água. Sem saber se esta informação procede ou não vimos até o senhor na expectativa de obter um real esclarecimento sobre esta situação.Sem mais no momento agradecemos atenção dspensada.
MOVIMENTO DE DEFESA DA SERRA DO ROLA MOÇA"

29/01/2010;

"Prezado Edmar,
você tem alguma informação a respeito da referida sonda?
Abraço,
Carlos Eduardo Ferreira Pinto
Promotor de Justiça"

To: Carlos Eduardo
Sent: Monday, February 01, 2010 10:19 AM
Subject: RES: Pedido de esclarecimento!
01/02/2010;

"Bom dia Dr. Carlos Eduardo;

Trata-se da instalação de um piezômetro pela VALE. Equipamento utilizado para monitorar o nível do lençol freático. Quando discutiu-se a abertura da mina de Capão Xavier, foi acordado com a empresa que esta ficaria responsável pela medição dos níveis do lençol do manancial do Catarina, pois no licenciamento levantou-se fortes dúvidas sobre a possível rebaixamento deste corpo d'água subterrâneo. O serviço está sendo realizado pela empresa contratada GEOSOL e tem previsão de mais 30 dias até a finalização da instalação do referido equipamento e desmonte do canteiro de obras visualizado nas fotos. Quando ele estiver em funcionamento a VALE emitirá relatórios periódicos para um grupo de acompanhamento formado inclusive por conselheiros do Parque e estabelecido na época do licenciamento ambiental.

Qualquer dúvida estamos a disposição;
Edmar Monteiro
Gerente do Parque Estadual da Serra do Rola Moça
Nova Lima - MG
Escritório Regional Centro-Sul "
Como vêm, o Movimento está atento ao que acontece no Parque e pronto a reagir a qualquer atitude ou fato que possa ao menos ameaçar a agredir aquele importante patrimônio de toda a comunidade do entorno. Fica aqui, o nosso agradecimento ao Ministério Público Estadual, que na figura do Dr. Carlos Eduardo, demonstrou sensibilidade para com a defesa do meio ambiente.